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O TRATADO DE PAZ E COMUNIDADE EDUCADORA

  • chiquinhodivilas
  • 4 de jul.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 5 de jul.

Costumo agradecer o rap e a educação sempre, pois salvaram a minha vida.


E através de palcos singelos nas comunidades e convites para ocupá-los, nunca mais parei de estudar e rimar.


Esses palcos, muitas vezes, dentro das escolas públicas. Olha o tamanho da responsabilidade, dialogar para cem, duzentos, trezentos estudantes, falando sobre a importância da educação.


Sou rapper, palestrante, escritor, doutor e mestre em

diversidade e inclusão. Caminho pelas trilhas da cultura e da educação, há mais de duas décadas, levando informação onde a “caminhada é longa e o chão tá liso”, ou seja, a realidade é desafiadora.


Em 2025, vamos seguir com o projeto chamado, Tratado de Paz, serão cinco escolas públicas contempladas em Caxias do Sul, para sentir o impacto social desse projeto.


O grafite que antes era visto como vandalismo agora vira mural de expressão. A batida seca do rap, que antes tocava apenas em fones clandestinos, agora embala reflexões sobre identidade, futuro e pertencimento.


O livro que antes juntava poeira na prateleira,

ganha vida em um rap que traduz suas páginas para a linguagem do dia a dia.


Na batida da literatura.


O projeto Tratado de Paz é mais do que oficinas e shows. É uma missão. Entramos nas escolas pela porta da frente, como desarmadores de bombas, cortando fios invisíveis, tentando evitar estardalhaços que respingam em abandono, violência e estatísticas desfavoráveis.


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A rima gravada, o passo de dança, o risco de spray no muro tem um propósito:

erradicar a evasão escolar, principalmente nos bairros pobres.


A escola, tantas vezes desacreditada, precisa virar um lugar onde a educação se conecta com a realidade dos estudantes, onde a educação escolar se encontra com a literatura da realidade.


Carlos Drummont, Machado de Assis e Sérgio Vaz podem dividir o mesmo espaço na mochila

de um estudante que, pela primeira vez, se enxerga na poesia e realismo.


Defender a escola pública e professores é obrigação de uma sociedade. Afinal, de quem é a escola pública?


Somos desarmadores de bombas, sim. Cada verso improvisado pode cortar o fio de uma explosão iminente.


Cada história contada pode impedir um

colapso social.


Ou seja, a meta é fazer barulho antes que o silêncio vença. Antes que o futuro se perca na esquina mais próxima.



Tratado de Paz, escolas e comunidades

pacificadas é o futuro que queremos.


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